quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Canas SP 2016 Um pouco de História

História
Canas é um município brasileiro do estado de São Paulo, na microrregião de Guaratinguetá. Localiza-se a uma latitude 22º42'13" sul e a uma longitude 45º03'19" oeste, estando a uma altitude de 530 metros. Sua população estimada em 2004 era de 3.970 habitantes.
Possui uma área de 50,8 km². A densidade demográfica é de 77,92 hab/km².
O município fica entre Cachoeira Paulista a nordeste e Lorena a sudoeste.

A cidade Canas foi formada por imigrantes belgas, portugueses, brasileiros e principalmente italianos. Com a desapropriação de uma fazenda por parte do governo a fazenda das Canas, de propriedade do Alferes Francisco Ferreira dos Reis para o assentamento das famílias dos imigrantes. Esses imigrantes receberam terras com a finalidade de plantar cana para abastecer o Engenho Central de Lorena, em 1887.

Em 28 de junho chegou em Lorena a primeiros imigrantes italianos que se instalaram em Caninhas. “Caninhas” teve este nome devido o tipo de cana produzida no local, chamada crinolina.

Os imigrantes tinham um contrato por cada lote recebido, no valor de quatrocentos mil reis, e um prazo de quatro anos para resgatar a dívida. Após o termino do contrato podiam plantar o que quisessem. Eles cultivavam arroz, feijão, batata e verduras para sua subsistência de suas famílias.

Canas era uma área de mata fechada foi necessário desbravar a terra isto é arrancar o mato após roçamento, muitos imigrantes não agüentaram e retornaram para a Itália.

As primeiras famílias que vieram para Canas foram.

Italianos – Ligabo, Marton, Giordani, Albarello, Barsotti e Canitreri

Belga – Bronchaim

Português – Andrade e Livramento

Com a falência do Engenho Central de Lorena, os colonos foram obrigados a plantar diversos tipos de alimentos, vendiam arroz socado no pilão.

Os italianos trouxeram hábitos alimentares da terra natal tais como: macarrão, pão feito em casa, vinho e hatugue (bolinho de trigo feito com ovo). Eles também faziam festa em homenagem a Santo Antonio de três em três meses. Em 1904 construíram a igreja de Caninhas sendo a padroeiro Santo Antonio. Mais tarde construíram outra igreja no centro de Canas e a padroeira passou a ser Nossa Senhora Auxiliadora.

A colônia de Canas foi iniciativa do Barão da Bocaina, comendador Francisco de Paula Vicente de Azevedo um dos grandes incentivadores desse tipo de núcleo rural agropecuário do Vale do Paraíba.

A evolução de Canas passou de núcleo colonial agrícola (1890) para bairro, distrito e finalmente Município. Em 1960, pela primeira vez o bairro de Canas elegeu seu representante para camara municipal de Lorena, Sr. João Neri Marton. Em seguida o Sr. Arthur Domigues Quintas eleito vereador na legislatura 63/67 e 68/72.

Em 22 de março de 1992, foi realizado o plesbiscito popular, que optou pela emancipação de Canas. Em 30 de Dezembro de 1993. O Governador Luiz Antonio Fleury Filho assinou a Lei nº 8.550 que emancipou em definitivo o Distrito de Canas do Municipio de Lorena. Em 1996, foi eleito o primeiro prefeito de Canas Sr. Rynaldo Zanin que tomou posse a parti de 1º de Janeiro de 1997.

Segundo os estudos realizados pelo instituto Geográfico- IGC, quanto ao processo 2.969/91 da A.L.E.S.P., que tratou da criação do Município de Canas, nos trabalhos de campo não preocupação com as divisas, uma vez que as mesmas não poderiam ser alteradas, por tratar de um distrito cujo território fora definido em 1964, decorrido, portanto, trinta anos de sua existência.

Foi feito um estudo minucioso, sobre a historia cartográfica do município de Lorena e do distrito de Canas e também nova vistoria de campo, verificando o que se segue. Na elaboração do mapa e da descrição das divisões para a criação do atual Município de Canas ( lei de criação nº 8.550 a 30/12/93) ocorrendo os seguintes fatos. O distrito de Canas, do Município de Lorena foi criado pela lei nº 8.092.

Suas divisas, definidas sob uma montagem topográfica na escala 1:10000, de projeção policônica, datada do inicio do século. Com o advento da cartografia elaborada com base aerofotogrametria, ficou evidenciado que os documentos cartográficos anteriores, apresentavam falhas quanto ao registro de acidentes geográficos naturais, fundamentalmente no que se refere a rede hidrográfica. Foi realizado novo levantamento aerofotogramétrico em 1970 edição 1971, na escala de 1:50000 com informações mais precisas, transcrevendo de folhas antigas menos precisas, para as recém publicadas a divisão político- administrativa então existente.


Fazendas Históricas:

Fazenda São Pedro
Local: Bairro Caninhas
Distancia do centro: 2 km
Data da construção: 1945
A fazenda antigamente explorava o gado leiteiro e ainda continua com a atividade.


Fazenda Santo Antonio
Local: Bairro Vassoural estrada para Cachoeira Paulista
Distancia do Centro: 3 km
Data Construção: 1950
A fazenda antigamente produzia leite. Atualmente a fazenda faz reflorestamento de eucalipto já com 200 alqueires reflorestados.

A HISTÓRIA DE CANAS SP

Cidade
Vista Aérea da Cidade de Canas
A origem do nome "Canas" se deu em função da desapropriação por parte do governo de uma fazenda denominada "Fazenda das Canas", de propriedade do Alferes Francisco Ferreira dos Reis para o assentamento das famílias dos imigrantes. Esses imigrantes eram principalmente italianos, que receberam terras com a finalidade de plantar cana para abastecer o Engenho Central de Lorena, em 1887.
Em 28 de junho chegou em Lorena a primeira leva dos imigrantes italianos fixando residência em Caninhas. Os italianos deixaram o país em busca de melhores condições de vida.
De acordo com o Decreto de D. João VI, receberam propriedades territoriais para exploração agrícola em uma área a oito quilômetros distantes dos centros. A denominação "Caninhas" derivou do tipo de cana produzia no local, chamada "crinolina", e que era mais fina do que a usualmente plantava na colônia.
Os imigrantes tinham um contrato por cada lote recebido, no valor de quatrocentos mil réis, e um prazo de quatro anos para resgatar a dívida. Após o término de contrato, podiam plantar o que quisessem. A cana plantada era vendida ao Engenho Central de Lorena. Para a subsistência as famílias plantavam arroz, feijão, batata e verduras.
Canas era mata fechada, não era só plantar, foi preciso desbravar. Muitos imigrantes não agüentavam e retornavam para Itália, os que ficaram foram os mais acostumados á lavoura, os que tiveram coragem de enfrentar a situação do sertão.
As primeiras famílias italianas que vieram para Canas foram: Ligabo, Marton, Mariotto, Giordani, Bortolacci, Bellini, Sacilotti, Favalli, Guarisse, Ultramari, Albarello, Barsotti e Canitieri; as portuguesas foram: Andrade e Livramento, e de origem belga Bronchaim.
Com a falência do Engenho Central de Lorena, os colonos foram obrigados a plantar diversos tipos de alimentos. Vendiam arroz socado no pilão. Trouxeram hábitos alimentares da Itália, tais como: macarrão, pão feito em casa, vinho e hatugue (bolinho de trigo feito com ovo). Os italianos faziam festa em homenagem a Santo Antônio de três em três meses. Após a missa das oitos horas, serviam café, pão com manteiga para todos os fiéis. A tradição continua até hoje na Igreja de Caninhas.
Em 1904, construíram a Igreja de Caninhas sendo o padroeiro Santo Antônio. Mais tarde construíram outra igreja no centro de Canas e a padroeira passou a ser Nossa Senhora Auxiliadora. A festa é comemorada no último Domingo do mês de maio.
A colônia de Canas foi iniciativa do Barão da Bocaina, comendador Francisco de Paula Vicente de Azevedo, um dos grandes incentivadores desse tipo de núcleos rurais agropecuários do Vale do Paraíba. Dentro da evolução Canas passou de Núcleo Colonial Agrícola (1890), para bairro, distrito, e finalmente Município. Em 1960, pela primeira vez o Bairro de Canas elegeu seu representante para Câmara Municipal de Lorena, Sr. João Neri Marton. Em seguida o Sr. Arthur Domingues Quintas eleito vereador na legislatura 63/67 e 68/72.
Posteriormente o Sr. Valderez Gomes de Lucena Filho representou o Distrito de Canas sendo eleito vereador na legislatura 89/92 e 93/96. Em 22 de março de 1992, foi realizado o "PLEBISCITO POPULAR", que optou pela emancipação de Canas. O representante do Distrito na Câmara Municipal de Lorena até então era o vereador Valderez Gomes de Lucena Filho que após plebiscito foi eleito presidente da Frente Distrital Paulista de Emancipação. Em 30 de Dezembro de 1993, o Governador Luiz Antônio Fleury Filho assinou a Lei n° 8.550 que emancipou em definitivo o Distrito de Canas do Município de Lorena. Em 1996, foi eleito o primeiro prefeito de Canas Sr. Rynaldo Zanin que tomou posse a partir de 1° de Janeiro de 1997.
INSERÇÃO REGIONAL DO MUNICÍPIO DE CANAS: O Município de Canas localiza-se entre o eixo Rio de Janeiro - São Paulo - Minas Gerais na Região do Vale do Paraíba, entre os Municípios de Lorena e Cachoeira Paulista. Segundo estudos realizados pelo Instituto Geográfico - IGC, quanto ao Processo 2.969/91 da A.L.E.S.P., que tratou da criação do Município de Canas, nos trabalhos de campo não houve preocupação com as divisas, uma vez que as mesmas não poderiam ser alteradas, por tratar de um distrito cujo território fora definido em 1964, decorridos, portanto, trinta anos de sua existência. Foi feito um estudo minucioso, sobre a historia cartográfica do município de Lorena e do distrito de Canas e também nova vistoria de campo, verificando o que se segue. Na elaboração do mapa e da descrição das divisões para a criação do atual Município de Canas (Lei de criação n° 8.550 a 30/12/93) ocorrendo os seguintes fatos. O distrito de Canas, do Município de Lorena foi criado pela lei n° 8.092. Suas divisas , definidas sob uma montagem topográfica na escala 1:100 00, de projeção policônica, datada do início do século. Com a advento da cartografia elaborada com base aerofotogrametria, ficou evidenciado que os documentos cartográficos anteriores, apresentavam falhas quanto ao registro de acidentes geográficos naturais, fundamentalmente no que se refere a rede hidrográfica. Foi realizado novo levantamento aerofotogramétrico em 1970 edição 1971, na escala de 1:50 000 com informações mais precisas, transcrevendo de folhas antigas menos precisas, para as recém publicadas a divisão político-administrativa então existente.
Caracterização do Município
Nome do Município: Canas
Nome do Prefeito: Rinaldo Benedito Thimoteo Zanin
Endereço Prefeitura: Avenida 22 de Março, n° 369
Área total: 51 Km²
Bacia Hidrográfica:
  • Rio Paraíba do Sul
  • Ribeirão Caninhas
  • Ribeirão Canas
  • Córrego do Tijuco Preto
Aspectos Físicos e Geográficos
O município de Canas localiza-se á leste do Estado de São Paulo, na Região do Alto do Vale do Paraíba, ás margens do Rio Paraíba do Sul, entre as Serras do Quebra Cangalha (do Mar), Mantiqueira.
É cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil e Rodovia Presidente Dutra.
O Município dista 190 quilômetros da Capital do Estado de são Paulo e tem como limites territoriais: a oeste com 6 quilômetros de divisa, e a leste: Cachoeira Paulista.
O Município se localiza a uma altitude de 530 metros, com latitude de 2 graus, 41 minutos e 10 segundos S, com longitude 45 graus, 12 minutos e 0 segundos W de Greenwich, conforme dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE.
O clima do Município foi classificado como temperado úmido, e temos na hidrografia local o Ribeirão de Canas e o Ribeirão Caninhas, possuindo uma área de 70km².
Canas conta segundo IBGE - censo 2000 com 3.605 habitantes e reúne-se a 37 Municípios para compor a Região Administrativa de São José dos Campos, especificando: localizados na Região do Governo de Guaratinguetá, com os seguintes Municípios: Aparecida, Cachoeira Paulista, Cunha, Guaratinguetá, Lorena, Piquete, Potim e Roseira.
População
- Número de habitantes: 3615
- População menor de 1 ano: 88
- População de 1 a 4 anos: 320
- População de 5 a 9 anos: 337
- População de 10 a 14 anos: 327
- População de 15 a 19 anos: 318
- População de 20 a 24 anos: 258
- População de 25 a 29 anos: 271
- População de 30 a 34 anos: 254
- População de 35 a 39 anos: 222
- População de 40 a 44 anos: 159
- População de 45 a 49 anos: 127
- População de 50 a 54 anos: 134
- População de 55 a 59 anos: 91
- População de 60 a 64 anos: 81
- População acima de65 anos: 139
População residente
População feminina: 1744 habitantes
População masculina: 1861 habitantes
População urbana: 3032 habitantes
População rural: 573 habitantes
Taxa de crescimento:4,2%
Fonte IBGE - censo 2000
Dados Diversos sobre o Município
Aniversário da Cidade: 22 de Março (feriado na cidade).
Padroeiro da Cidade: Nossa Senhora Auxiliadora, comemorado em 24 de Maio (feriado na cidade)
Sobre a economia do município:
Agricultura: Plantio de Arroz (Rizicultura) e Horticultura;
Pecuária: Gado Leiteiro;
Industria: Industria cerâmica, pré-moldados plásticos e minério.
Setores da economia:
Agropecuária / agricultura: 50%
Industria: 50%
Fazendas históricas:
Fazenda São Pedro
Local: Bairro Caninhas
Distância do centro: 2 Km
Data da construção: 1945
A fazenda explorava o gado leiteiro, e ainda continua com a atividade. Permite o acesso público.
Fazenda Santo Antonio
Local: Bairro Vassoural estrada para Cachoeira Paulista
Distancia do Centro: 3 Km
Data da construção: 1950
A fazenda antigamente produzia leite. Atualmente a fazenda Santo Antonio faz o reflorestamento de eucalipto, já com 200 alqueires reflorestados.
Os proprietários pretendem transformar a fazenda em um Hotel Fazenda.
Igrejas
Igreja de Santo Antonio (Igreja Caninhas)
Endereço: Bairro Caninhas
A Igreja foi construída em 1904 por imigrantes italianos que se instalaram na região. Todo ano é realizado no uma festa ao Santo.
Igreja Nossa Senhora Auxiliadora
Endereço: Rua Nossa Senhora Auxiliadora s/nº - Centro
O prédio tem estilo colonial e está em ótima conservação. É utilizado atualmente para cultos religiosos.
Igreja de São Benedito
Endereço: Bairro do Cantagalo